Paternal
Esse olhar de menino, idoso e vivido,
aproveitando as dores do mundo,
ainda caminhando na aurora,
com o sol por despertar
Esse olhar que alcançando o infinito
descobre que rico é aquele
que sente o mundo beijá-lo
e não pede nada em troca
Esse olhar que já derramou
muito suor, em portas injustas
batendo-se em ruas cruéis
apenas com o pão na mão
Esse olhar pedalante desloca
instintos em eternas aventuras,
descansa o corpo que repousa tranquilo.
A imaginação tem lar no teu olhar
Esse olhar onde poisa o volume de décadas
e a aspereza da pele,
contrasta com a doçura dos gestos
Esse olhar é o meu Pai.
José Manuel Santos
formando certificado no nível secundário, em dezembro de 2011
Esse olhar de menino, idoso e vivido,
aproveitando as dores do mundo,
ainda caminhando na aurora,
com o sol por despertar
Esse olhar que alcançando o infinito
descobre que rico é aquele
que sente o mundo beijá-lo
e não pede nada em troca
Esse olhar que já derramou
muito suor, em portas injustas
batendo-se em ruas cruéis
apenas com o pão na mão
Esse olhar pedalante desloca
instintos em eternas aventuras,
descansa o corpo que repousa tranquilo.
A imaginação tem lar no teu olhar
Esse olhar onde poisa o volume de décadas
e a aspereza da pele,
contrasta com a doçura dos gestos
Esse olhar é o meu Pai.
José Manuel Santos
formando certificado no nível secundário, em dezembro de 2011
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