A história da humanidade está bem familiarizada com a prática da escravatura.No sentido restrito do termo, escravo é aquele que se encontra numa situação de total dependência relativamente a outrem (seu dono e senhor), sendo visto como um mero objeto de trabalho desprovido de personalidade jurídica e de liberdade.
Normalmente, pensa-se na escravatura como um fenómeno do passado, como uma mancha que foi definitivamente erradicada com o triunfo das correntes abolicionistas na 2ª metade do séc. XIX. Mas se a escravatura deixou de existir no plano teórico, porque passou a ser ilegal, ela persiste no plano prático, ainda que de uma forma camuflada e dissimulada. Há mesmo quem considere que os escravocratas modernos estão em vantagem, porque continuam a deter o controlo total sobre as suas vítimas, com recurso frequente à violência.
A emigração e as migrações modernas são férteis em situações que são muito próximas da escravatura clássica.
A “moderna escravatura” prolifera um pouco por toda a parte e a sua modalidade mais recorrente é a escravidão por dívidas: “A compra e venda de seres humanos é um negócio rendível porque quem pretende deslocar-se para os locais onde há emprego enfrenta restrições cada vez mais rígidas em matéria de migração. Quem não consegue migrar legalmente, ou pagar adiantado o dinheiro exigido para passar a fronteira de forma clandestina, acaba quase sempre nas mãos das máfias de traficantes. Uma vez que as quantias pagas a título de transporte aumentam à medida que cresce o rigor dos controlos fronteiriços, torna-se cada vez mais provável que os emigrantes ilegais fiquem em dívida com os traficantes que os transportam. Por isso, são obrigados a trabalhar como escravos para pagar as suas obrigações” (Andrew Cokburn).
A moderna escravatura surge frequentemente associada à prostituição. Na Tailândia, por exemplo, milhares de jovens das províncias mais pobres são vendidas pelos próprios pais a intermediários, que as levam para os centros urbanos com promessas de bons empregos, e depois são sujeitas à prostituição forçada, até que a sua dívida seja saldada e com uma boa margem de lucro para os donos dos bordéis.
Luís Mendonça (Formador de CP)

do pelo ativista ambiental e então senador norte-americano Gaylord Nelson (1916-2005), para celebrar o primeiro protesto nacional contra a poluição, que ocorreu no dia 22 de Abril de 1970, nos EUA, como culminar de um movimento universitário, precursor do movimento ambientalista moderno, com o intuito de criar uma agenda ambiental que realçasse as estratégias de luta no sentido de um desenvolvimento sustentável. Esse movimento fez despoletar uma consciência pública que exerceu pressão sobre o governo dos EUA obrigando-o a arrepiar caminho, tendo desde logo um efeito prático, visto que Richard Nixon(1913-1994), então presidente norte americano, criou nesse ano, a 2 de Dezembro, a EPA (Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e em simultâneo foi patrocinando a aprovação de uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente. O Dia da Terra, apesar de não ser reconhecido pela ONU, converteu-se num importante acontecimento de cariz educativo e informativo, onde o mundo é convidado a participar em atividades significativas que promovem as boas práticas no sentido de se encontrarem soluções, para mitigar os efeitos dos atentados perpetrados pelo Homem contra o nosso ecossistema pondo em risco a biodiversidade. O tema em 2011 centrou-se na mobilização de pequenas acções que permitam a redução da pegada ecológica como a diminuição do uso dos recursos naturais, especialmente da água, da energia, das emissões de gases que aumentam o efeito de estufa, e de resíduos sólidos. Os grupos ecologistas aproveitam a efeméride para fazer um balanço anual da problemática ambiental, com aconteceu em Portugal, com a Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) que referenciou os 7 pecados ambientais do nosso país: