No passado dia 22 de Abril comemorou-se o Dia do Planeta Terra. Esse dia foi criado pelo ativista ambiental e então senador norte-americano Gaylord Nelson (1916-2005), para celebrar o primeiro protesto nacional contra a poluição, que ocorreu no dia 22 de Abril de 1970, nos EUA, como culminar de um movimento universitário, precursor do movimento ambientalista moderno, com o intuito de criar uma agenda ambiental que realçasse as estratégias de luta no sentido de um desenvolvimento sustentável. Esse movimento fez despoletar uma consciência pública que exerceu pressão sobre o governo dos EUA obrigando-o a arrepiar caminho, tendo desde logo um efeito prático, visto que Richard Nixon(1913-1994), então presidente norte americano, criou nesse ano, a 2 de Dezembro, a EPA (Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e em simultâneo foi patrocinando a aprovação de uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente. O Dia da Terra, apesar de não ser reconhecido pela ONU, converteu-se num importante acontecimento de cariz educativo e informativo, onde o mundo é convidado a participar em atividades significativas que promovem as boas práticas no sentido de se encontrarem soluções, para mitigar os efeitos dos atentados perpetrados pelo Homem contra o nosso ecossistema pondo em risco a biodiversidade. O tema em 2011 centrou-se na mobilização de pequenas acções que permitam a redução da pegada ecológica como a diminuição do uso dos recursos naturais, especialmente da água, da energia, das emissões de gases que aumentam o efeito de estufa, e de resíduos sólidos. Os grupos ecologistas aproveitam a efeméride para fazer um balanço anual da problemática ambiental, com aconteceu em Portugal, com a Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) que referenciou os 7 pecados ambientais do nosso país:
1-A não execução do Plano de Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (PIENDS). A PIENDS e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2015) foram aprovadas pela Resolução de Conselho de Ministros nº108/107, de 20 de Agosto..
2-A política de ordenamento do território e de urbanismo permitiu a construção de urbanizações e empreendimentos turísticos em zonas de solos produtivos ou ecologicamente relevantes.
3-A política da mobilidade e transportes terrestres não conseguiu descongestionar o excesso de tráfego responsável por um elevado consumo energético e pelos valores de poluição (sonora, atmosférica) acima dos regulados pela legislação europeia.
4-Portugal consome energia de forma excessiva tendo em conta a nossa fase de desenvolvimento económico.
5-Portugal desperdiça cada vez mais água apesar das boas intenções do Programa Nacional para o Uso Eficiente de Água (PNUEA), segundo a Resolução do Conselho de Ministros nº113/2005, mas que ainda não foi operacionalizado.
6-O grau insuficiente de implementação da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da biodiversidade (ENCNB), segundo a Resolução do Conselho de Ministros n.º 152/2001, porque muitos dos seus objectivos ainda continuam por concretizar como por exemplo: os Planos de Ordenamento do Território das áreas protegidas e a ordenação de muitas áreas previstas na Rede Natura 2000 (uma rede europeia criada pela Directiva 92/43/CEE)
7-A política dos 3Rs ainda não entrou totalmente nos hábitos dos portugueses. A reutilização de embalagens é insuficiente, e a reciclagem urbana ainda não é significativa dai que derradeira opção nestes casos é aquela que ainda continua a ser muito procurada, ou seja, a queima de resíduos por incineração.
Em conclusão, a Quercus refere que é tempo de reflectir sobre o ambiente e sobre o que será o nosso futuro próximo e que é importante o contributo de todos para termos um papel activo para uma vida mais verde.
Referências sitiográficas:
http://www.planotecnologico.pt/
http://www.quercus.pt/
Luís Pedro (Formador STC)
1-A não execução do Plano de Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (PIENDS). A PIENDS e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2015) foram aprovadas pela Resolução de Conselho de Ministros nº108/107, de 20 de Agosto..
2-A política de ordenamento do território e de urbanismo permitiu a construção de urbanizações e empreendimentos turísticos em zonas de solos produtivos ou ecologicamente relevantes.
3-A política da mobilidade e transportes terrestres não conseguiu descongestionar o excesso de tráfego responsável por um elevado consumo energético e pelos valores de poluição (sonora, atmosférica) acima dos regulados pela legislação europeia.
4-Portugal consome energia de forma excessiva tendo em conta a nossa fase de desenvolvimento económico.
5-Portugal desperdiça cada vez mais água apesar das boas intenções do Programa Nacional para o Uso Eficiente de Água (PNUEA), segundo a Resolução do Conselho de Ministros nº113/2005, mas que ainda não foi operacionalizado.
6-O grau insuficiente de implementação da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da biodiversidade (ENCNB), segundo a Resolução do Conselho de Ministros n.º 152/2001, porque muitos dos seus objectivos ainda continuam por concretizar como por exemplo: os Planos de Ordenamento do Território das áreas protegidas e a ordenação de muitas áreas previstas na Rede Natura 2000 (uma rede europeia criada pela Directiva 92/43/CEE)
7-A política dos 3Rs ainda não entrou totalmente nos hábitos dos portugueses. A reutilização de embalagens é insuficiente, e a reciclagem urbana ainda não é significativa dai que derradeira opção nestes casos é aquela que ainda continua a ser muito procurada, ou seja, a queima de resíduos por incineração.
Em conclusão, a Quercus refere que é tempo de reflectir sobre o ambiente e sobre o que será o nosso futuro próximo e que é importante o contributo de todos para termos um papel activo para uma vida mais verde.
Referências sitiográficas:
http://www.planotecnologico.pt/
http://www.quercus.pt/
Luís Pedro (Formador STC)
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